Fontes: NCBI, Times Union, Shelton Stevens, I won’t Dance

Estudo aponta que lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA) tem maior incidência em atletas.

Em força e condicionamento, vemos frequentemente programas de salto e pliometria sendo implementados em diversas academias de musculação. Mas muitas vezes os instrutores falham ao ensinar habilidades como a decolagem, aterragem mecânica adequada, a posição do corpo, etc; e se concentram mais no treino. Se não reforçarmos a integridade do movimento, como ajudar nossos atletas?

Saudáveis e atléticos jovens na faixa dos 20 levantam questões como: “Meu joelho deveria estar fazendo isso?” / “É normal meu ombro doer quando arremesso?“. Bailarinos se perguntam: “Porque meus quadris estão tão rígidos?- Não sou tão velho assim.

Como bailarino, uma parte integrante da sua formação desde o início é tornar-se consciente dos mecanismos de seu movimento. Não é apenas sobre o quão alto é seu salto ou quantas piruetas no eixo você pode fazer; a forma como transita entre os passos é de suma importância para a estética do movimento e segurança do corpo. Bailarinos sem dúvida sofrem lesões, mas raramente relacionadas ao Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

Um estudo sobre a biomecânica do salto/pouso realizado pelo Harkness Center for Dance Injuries (HCDI) comparou atletas e bailarinos para saber mais sobre a incidência de lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA) em ambos os grupos. O LCA é uma das lesões esportivas mais comuns e debilitantes em geral.

Estudo

Bailarinos e atletas foram avaliados na biomecânica de salto/pouso em uma perna.

Resultados

Bailarinos de ambos os sexos e atletas da equipe masculina aterraram de forma semelhante em termos de alinhamento do joelho frontal plano, enquanto os atletas do esporte de equipe feminina aterrissaram com maior pico de valgo do joelho, que é quando o joelho se encontra desviado da linha média do corpo (P = 0,007). Bailarinas tiveram um menor torque de adução dos quadris que os outros 3 grupos (P = .003). Bailarinos (homens e mulheres) exibiram uma menor flexão do tronco lateral (P = 0,002) e menor flexão do tronco para a frente (P = 0,032) em comparação com atletas de esportes de equipe. Os resultados comprovam que os bailarinos avaliados exibiram melhor estabilidade do tronco do que os atletas.

Avaliação de salto entre atletas e bailarinos.

Avaliação de pouso entre atletas e bailarinos.

Bailarinos exibiram melhor estabilidade do tronco do que os atletas. Foto: KSNN

Relevância Clínica

A partir deste estudo, o HCDI tem sido capaz de identificar os métodos de treinamento que os bailarinos implementam desde cedo e que podem ser útil aos atletas, que apresentam números muito mais altos de lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

GYROTONIC®

O método é de grande valia como treinamento auxiliar aos atletas pois trabalha o corpo de dentro pra fora, permitindo a reorganização da estrutura óssea, estimulando os tecidos de conexão (ligamentos, tendões) e o mais importante: propiciando o trabalho fascial (tecido que conecta o corpo todo).

A SMT Rita Renha explica como é o treinamento de GYROTONIC® voltado aos atletas e bailarinos de alta performance:

Eu observo se o corpo está equilibrado para aquela atividade que o atleta/ bailarino está exigindo do corpo. Então faço um trabalho oposto ao que ele exagera (padrão de repetição) pra reequilibrar. Por exemplo, o bailarino clássico trabalha muito na rotação externa. Com o método, ele vai trabalhar a rotação interna e depois o neutro, realinhando a simetria do corpo.