Menopausa

A última menstruação é um episódio que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Por volta dos 40 anos é chamada de menopausa prematura ou precoce. Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente para designar o climatério (fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo na vida da mulher).

Sintomas

1. Ondas de calor: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga muscular.

2. Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;

3. Manifestações urogenitais, tais como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;

4. Sintomas psíquicos: irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;

5. Alterações na pele, nos cabelos e nas unhas;

6. Alterações na distribuição da gordura no corpo: o tecido fibroglandular mamário é substituído por tecido gorduroso que também se deposita mais na região abdominal;

7. Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;

8. Risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Como respeitar os limites do corpo e a si a mesma?

Nas sociedades orientais, onde a mulher madura é respeitada e a expectativa de envelhecer encarada de forma positiva, os sintomas tanto físicos quanto psíquicos são menos intensos. Infelizmente, nas culturas ocidentais, a realidade é outra.

Joel Rennó Jr, psiquiatra e coordenador do ProMulher – Programa de Atenção à Saúde Psicológica da Mulher desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP – aponta:

Há um grande “pré-conceito” absolutamente infundado em relação às mulheres nesse período. A mulher na pós-menopausa pode contar com recursos médicos que garantem qualidade de vida em todas as suas funções, inclusive na sexualidade. O primeiro passo, portanto, é lutar contra o estigma e o preconceito vigente.

A expectativa de vida das mulheres hoje no Brasil (segundo o IBGE) é de quase 75 anos. Pressupondo que ela entre na menopausa ao redor dos 50 anos e que seus sintomas se iniciem até alguns anos antes desse período, terá de conviver com a menopausa por pelo menos 25 anos. É bastante tempo. Pedir que abra mão de uma vida sexual satisfatória e que aceite se sentir mal física e psicologicamente por tanto tempo é no mínimo cruel.

Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.

A mudança de hábitos de vida é fator fundamental. Isso envolve mudanças comportamentais. A mulher precisa dedicar-se a atividades que lhe deem prazer, resgatem sua autoestima e a estimulem mentalmente.

Escolhendo o GYROTONIC® como atividade física 

SMT Rita Renha e aluna em aula no GYROTONIC INSTITUTO BRASIL®.

Na definição literal, o GYROTONIC® pode ser definido como “giro do tônus”. Ou seja, trabalha o corpo de forma tridimensional, ativando músculos, tecidos, órgãos, tônus, circulação, respiração ao mesmo tempo.

Sua prática garante tônus ​​muscular, corrige posturas erradas e melhora equilíbrio, coordenação e estabilidade, acompanhando as mudanças no corpo de forma fluida, com o mínimo de força e máximo de eficácia.

O método é eficaz na prevenção e tratamento de muitas doenças, entre elas:

Osteoporose- Os pacientes não podem praticar exercícios que exijam esforço exagerado ou que tenham muito contato com o solo. Eles precisam de um exercício suave, que melhore o equilíbrio e a coordenação fortalecendo ossos, músculos e tendões por igual.

Hipertensão- A prática de GYROTONIC® provoca estimulação cardiovascular e aumento da circulação sanguínea.

Disfunções sexuais- As disfunções sexuais, incontinência urinária e o prolapso (conhecido popularmente como bexiga caída) podem estar diretamente relacionados com o assoalho pélvico que se encontra enfraquecido. O método é uma das poucas dinâmicas de exercícios com programa específico para essa reabilitação.

Desvios na coluna- Os exercícios geram uma movimentação rítmica da coluna, que possibilita o aumento do espaço e da mobilidade articular e o alinhamento da estrutura óssea, levando a uma melhor postura e total equilíbrio.

Articulações- Ficam mais fortes e flexíveis, com maior capacidade de movimento. Os exercícios permitem o fortalecimento da musculatura para suportar melhor as articulações, estimulando os demais elementos que dependem delas como tendões, ligamentos, cartilagens, etc. Desta maneira previne-se doenças como artrose, artrite reumatóide e lesões.

Doenças musculares- Diferentes séries no aparelho são utilizadas para alongar, tonificar, condicionar e flexibilizar. Mas a tonificação, por exemplo, não se restringe à musculatura superficial. O aparelho trabalha, também, o que chamamos de musculatura intrínseca, que é mais profunda, em um movimento que vem de dentro para fora.

Combate ao estresse- Seus movimentos lentos e oscilantes estimulam a concentração, relaxando o corpo e aquietando a mente, distanciando todos os pensamentos associados ao estresse. Nesse tipo de atividade, as linhas de energia são mais importantes do que a força muscular e bruta.

Fontes: Drauzio Varella, ProMulher USP, Rita Renha.