Matéria publicada por Jacqueline Sweet, no Long Island Pulse, em 27/03/2015

Engrenagens ajudam os praticantes a se exercitarem de uma forma totalmente nova.

Abrir a porta de um estúdio de GYROTONIC® revela uma imagem um pouco confusa: um conjunto de máquinas de exercícios que parecem uma mistura de torres com móveis de iate de alta qualidade. Entre eles, estão Pulley Tower, Archway e Jumping Stretching Board. Não há halteres, esteiras ou máquinas elípticas aqui, mas este é um tipo diferente de treino.

“Eu costumava tentar explicar às pessoas do que se trata o GYROTONIC®“, diz a fisioterapeuta e proprietária do GYROTONIC® Manhasset, Marni Larkin. Agora, ela estimula a curiosidade de experimentar esse treino inspirando na yoga e ballet. “É um trabalho tridimensional e baseado na compreensão sofisticada do corpo humano, que te mostra como é sentir o seu melhor posturalmente. Os benefícios são menos stress nas articulações e uma melhor coordenação entre os principais grupos musculares, o que é bom para todos, de bailarinos a jogadores de lacrosse.”

GYROTONIC® Manhasset

GYROTONIC® Manhasset

Na década de 80, o ex-bailarino e atleta, Juliu Horvath, criou o método GYROKINESIS®, um treino com esteira e banquinho com base em uma sequência de movimentos suaves e rítmicos, similares aos encontrados na yoga, ballet, natação e tai chi chuan. As máquinas de GYROTONIC®, feitas de metal, madeira e couro, tornam mais fácil executar os movimentos biomecanicamente desafiadores. “O trabalho de chão, para novatos, pode ser difícil,” explica Larkin. “As máquinas são mais divertidas. Eu posso orientar melhor as pessoas, porque o equipamento me ajuda tanto para dar suporte quanto para deixar que eles resistam.” As aulas tendem a incorporar ambos: trabalho de chão e tempo nas máquinas.

Larkin conta que os movimentos circulares e rítmicos do GYROTONIC® podem parecer pouco estimulantes à primeira vista, quando forma adequada e posicionamento correto do corpo nos aparelhos ainda são ignorados:

É como uma arte marcial, em que primeiro você aprende um movimento básico. Há uma evolução na compreensão de cada movimento. Você pratica os mesmos movimentos, mas é a qualidade na execução e o nível de habilidade que aumentam, o que só é desenvolvido ao longo do tempo.

Cada máquina é customizável pode ser usada para executar diversos tipos de movimento. Um dos movimentos típicos da Pulley Tower envolve estar em um banco agarrando 2 alavancas e fazendo movimentos circulares com mãos, braços e ombros enquanto rotaciona a cintura. O Gyrotoner, que parece uma bicicleta com rodas para os braços, simula braçadas. Atletas ficam pendurados nas barras paralelas no Jumping Stretching Board enquanto movem cada pé de forma independente sobre os trilhos.

Uma mulher de meia idade que pratica o método regularmente para aumentar seu condicionamento no tênis, diz que o GYROTONIC® é como “trabalhar o corpo de dentro para fora.” Stacey, outra praticante, credita os 8 meses de treino fazendo mais pelo seu corpo do que uma década de Pilates e Yoga. Ela percebeu um aumento no tônus muscular, principalmente nas costas e no core (centro de força do corpo) e melhor postura e movimento:

Leva um tempo para entender os benefícios, mas o momento crucial para mim foi estar andando por aí e me dar conta do quão forte eu me sentia.

A SMT(Specialized Master Trainer) Rita Renha é mentora da equipe que integra o GYROTONIC® Manhasset, ministrando cursos regularmente para certificação de novos profissionais.

 

Ao contrário do aparelho Reformer no Pilates, que aumenta a resistência, os aparelhos de GYROTONIC® podem ser usados para remover a resistência dos membros, aumentar a amplitude de movimento e permitir que os praticantes se concentrem nos músculos do centro do corpo, alongando e expandindo ele todo. “Eu acho que é muito mais biomecanicamente sofisticado do que Yoga ou Pilates” diz Larkin.

Pelo fato do GYROTONIC® mover constantemente a coluna, os benefícios são aplicáveis a qualquer esporte ou tipo de exercício. “Ele te treina para se mover da melhor forma possível em qualquer situação. O método é delicado com as pessoas da terceira idade mas desafiador o bastante com atletas experientes, numa espécie de trabalho mental; uma maneira de reconectar corpo e mente. Mas treinar cérebro e corpo e manter-se longe de padrões negativos de movimentos – como ficar corcunda sentado em frente ao computador – pode ser um processo lento, e exige repetição e paciência.”